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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Miracema chora morte de “Pai Cezar”
Miracema perdeu um de seus mais alegres e tradicionais foliões de carnaval: Paulo Cezar Zapp. Aos 63 anos, “Pai Cezar”, como era carinhosamente chamado, morreu de infarto fulminante na madrugada de hoje, dia 21 de novembro, na residência de uma pessoa amiga, em Palma, onde ele dormia.
Por volta das 4h, Cezar acordou queixando-se de dores no peito e, na medida em que era massageado na altura do coração, foi desfalecendo. O amigo correu à rua e recebeu ajuda de uma viatura da Polícia Militar que passava na hora. Quando o policial entrou na casa e tomou o pulso de Cezar, viu que já não havia batimento cardíaco. Colocaram-no imediatamente na viatura e, ao chegar na Casa de Saúde de Palma, o médico que fez o atendimento não pôde fazer mais nada a não ser atestar o óbito.
O corpo de Paulo Cezar Zapp está sendo velado na Capela Mortuária São Francisco de Assis, ao lado da Igreja-Matriz de Santo Antônio de Miracema. O sepultamento será hoje, às 17h, no cemitério municipal.
Cezar Zapp era torcedor ardoroso do Vasco da Gama e fã incondicional de Emilinha Borba, com quem conviveu diariamente nos áureos tempos da Rádio Nacional do Rio de Janeiro e de quem foi amigo até à morte dela. Tinha um centro de umbanda na Vila José de Carvalho, no qual ajudava principalmente as pessoas carentes daquele bairro.
Profundo conhecedor da música popular brasileira, ele teve uma passagem inesquecível justamente com outro de seus ídolos: Chico Buarque de Hollanda. Na década de 70, ao entrar na fila para assistir a uma peça de teatro no centro do Rio, percebeu que quem estava à sua frente era, nada mais, nada menos, que o já consagrado cantor e compositor. Cezar tocou no ombro de Chico Buarque, que logo virou-se para ver quem o chamava. Então, o miracemense pediu-lhe um autógrafo. Chico Buarque disse-lhe: “Perfeitamente; você tem caneta”? Cezar respondeu que não. O famoso artista, então, disse-lhe: “Pôxa, que pena, pois eu também não tenho”! E a fila do teatro chegou ao seu final, sem que Cezar conseguisse arranjar uma caneta com alguém para obter o autórgrafo de seu ídolo.
Adorava carnaval. Antigamente, Cezar era um dos destaques da Escola de Samba Chacrinha, do popular Jair Polaca do Nascimento. Elvis Presley era o seu ídolo internacional. Vivia cantarolando músicas mais antigas.
Solteiro e extremamente comunicativo, Paulo Cezar Zapp deixa as irmãs Maria Emilce, Branca e Deolinda, vários sobrinhos e muitos amigos.
Fonte: CI - Canal Imprensa
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